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Como empresários podem descobrir se algum estelionatário está utilizando o CNPJ da sua empresa para

Em tempos de instabilidade econômica, com juros elevados, crédito escasso e uma taxa de desemprego ainda alta, a prevenção contra fraudes deve ser redobrada e não apenas pelos consumidores, mas também por parte das empresas, independentemente do seu porte ou segmento de atuação.

Para as pessoas físicas, os crimes decorrentes de fraudes são conhecidos e podem acontecer quando documentos são roubados, perdidos ou capturados de forma maliciosa em sites na internet. No caso das empresas, a situação é a mesma – a diferença é que, em vez de utilizar o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) para realizar transações financeiras indevidas, é o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) que acaba sendo fraudado.

Diariamente, inúmeras empresas em todo o país são vítimas de fraudadores que utilizam o CNPJ para diversas transações, com o intuito de tirar proveito do nome da organização, podendo gerar protestos, bloqueios, cancelamento de notas fiscais, perda de clientes e fornecedores.

Entre os principais casos de fraude com o CNPJ, destacam-se:
  • Fraudes utilizando CNPJ de empresas idôneas para acobertar operações ilegais.

  • Emissão de CNPJ válido, com o objetivo de obter crédito em bancos e administradoras de crédito.

  • Antecipação de recebíveis.

  • Compras.

“Nenhum indivíduo ou empresa está livre de sofrer fraudes, uma vez que a captura dos dados pode ocorrer com a perda dos documentos ou na internet, pelos hackers, mas a tendência é que empresas tenham prejuízos e consequências maiores, devido ao valor envolvido nas transações e ao relacionamento com diversos clientes e fornecedores”, explica Ronaldo Guimarães, gerente de Negócios do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

SPC Avisa protege as empresas contra golpes

Com o intuito de auxiliar consumidores e, principalmente, empresas nesse trabalho de prevenção contra fraudes, a CDL de Fortaleza, em parceria com o SPC Brasil, disponibiliza ao mercado o SPC Avisa, que monitora o CPF e CNPJ, alertando clientes e empresários sobre negativação, alterações e consultas realizadas em ambos os documentos, anotações no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), protestos, entre outras informações importantes.

Com ele, o consumidor e o empresário recebem alertas diários, via e-mail ou mensagem pelo celular, sempre que o CPF/CNPJ for consultado, por exemplo, em vendas a prazo ou a crédito, abertura de empresa, além da inclusão ou exclusão em cadastros de inadimplentes. Não sendo reconhecida a transação, o dono do CPF ou CNPJ pode tomar as providências cabíveis antes que a fraude confirme-se.

Outra vantagem do SPC Avisa é que, com o alerta, o risco de fraudes é reduzido, pois os fornecedores e demais parceiros comerciais da empresa são informados do problema pelo próprio titular do CNPJ, evitando os problemas decorrentes de ter seus dados utilizados por golpistas nas compras a prazo, quando são realizadas consultas ao banco de dados do SPC Brasil para a concessão de crédito.

Para saber mais ou adquirir os produtos e serviços, o empresário interessado deve se associar ao SPC Brasil por meio de alguma entidade, como Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) ou demais representações locais.

Você sabia?

“O Brasil é o quinto colocado no ranking mundial em relação à quantia de golpes e fraudes, sejam físicos, como clonagem de cartões, sejam virtuais, quando o criminoso assume o controle dos dados de um ou mais usuários e consegue acessar a conta por meios digitais.”

Fonte: “Ascending the ranks: the Brazilian cybercriminal”, pesquisa feita pela TrendMicro.

Páginas clonadas

Uma das formas pelas quais o fraudador consegue acesso aos dados e à conta do consumidor no meio on-line é por meio de e-mails com phishing, artifícios dos golpistas para conseguir acesso às informações pessoais, como senhas de cartão de crédito, CPF, entre outras.

Para Bruno Prado, diretor executivo da UPX Technologies, empresa especializada em performance e segurança digital, poder monitorar os dados internos e externos é uma das soluções para evitar que problemas prejudiquem a operação, como o redirecionamento de Uniform Resource Locator (URL).

“Além das fraudes convencionais, existem casos em que os criminosos alteram os dados de registro da loja virtual e redirecionam os usuários para um site clonado, com o mesmo layout do original, induzindo o consumidor a efetuar a compra. Entretanto, o pagamento cai diretamente na conta de terceiros”, afirma o especialista.

“Para evitar problemas, o lojista deve manter em segurança os dados de seu site e o consumidor deve ficar atento à URL da página e aos ícones de segurança, como o cadeado na barra de endereços, especialmente na hora do pagamento”, complementa.

Fonte: Varejo S/A


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